A depressão é uma das ou a doença que mais gera incapacidade.

Idosos costumam ter sintomas de tristeza ou perda de interesse nas atividades que costumavam fazer associado a sintomas outros como perda ou ganho de peso, alteração do sono e alteração da atenção para as atividades do dia a dia.

Um dos principais neurotransmissores envolvidos é a a serotonina, mas podem haver outros como a noradrenalina e dopamina.  

É importante para o médico saber escolher direito o antidepressivo que deve utilizar pois dependendo do mecanismo de ação, além de puramente aumentar a quantidade de serotonina disponível, algumas medicações podem ajudar a dar mais sono a noite, outras, aumentam o apetite, algumas amenizam quadro de dores crônicas, outras são mais específicas para quadros de ansiedade.  

Antigamente era comum a prescrição de medicações de tarja preta como os benzodiazepínicos para tratamento prolongado de ansiedade/ depressão. Hoje em dia, sabemos que isso não é o cenário mais adequado. Essas medicações causam tolerância e dependência, sendo necessários progressivamente doses mais altas para surtirem os mesmos efeitos. Em idosos, benzodiazepínicos estão associados a maior risco de demência além de serem responsáveis por quedas.

Sempre gosto de pensar que antidepressivos são como muletas. Você as utiliza como um apoio até conseguir voltar a andar normalmente. A prescrição de antidepressivos assim como sua suspensão sempre devem ser avaliadas em cada consulta e nunca vai mudar quem você é, mas vai te ajudar a passar por determinados momentos até que você através de terapia (SEMPRE!) e mudança do contexto consiga melhorar dos sintomas de tristeza.  Vale ressaltar que a prática de atividade física também é um importante adjuvante no tratamento do humor.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *