Cada vez mais se associa a hipertensão com aumento de mortalidade e incapacidade. Está associada a infarto, acidente vascular cerebral e até demência.

Progressivamente se busca valores mais baixos de pressão arterial. Segundo o Consenso Europeu de 2024, a meta de valores pressóricos é de 120 por 70 para população adulta.

Quanto a idosos, esse valor deve ser individualizado pois não há um consenso. Em termos gerais, para um idoso ativo e totalmente independente almeja-se que a pressão esteja em torno de 130mmHg de pressão máxima. Quanto mais frágil e dependente for o paciente, a meta pode ficar em torno de 140x90mmHg.

Muitos anti hipertensivos tem efeitos colaterais e podem aumentar o risco de quedas, causar adinamia, perda de peso e até piorar um quadro de depressão, caso a pressão fique muito baixa. Num momento inicial, aferições 2x ao dia podem ser necessárias durante uma ou mais semanas, até haver um controle adequado da pressão. Sempre anote os valores e os horários da aferição e leve na consulta.

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